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Liderança em tempos de crise

26/06/2017

Já dizia o mestre da administração, Chiavenato (2006, p. 18-19), a liderança é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir...

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Já dizia o mestre da administração, Chiavenato (2006, p. 18-19), a liderança ?é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.? Assim, compreende-se que um líder é aquele que influencia, argumenta e conduz um grupo de pessoas em prol de um objetivo em comum. Em momentos de glória da empresa, ser líder é uma tarefa ? relativamente ? fácil. Os liderados estão satisfeitos por si só, estão naturalmente colhendo frutos dos seus esforços, recebendo sorrisos e feedbacks positivos. Mas e quando as coisas não vão tão bem assim? Como conduzir bem uma equipe que se sente em uma corda bamba? Que se sente prestes a sucumbir em um abismo de frustrações profissionais e financeiras?
Enfim, como liderar em tempos de crise?


SEJA UM LÍDER DEMOCRÁTICO OU EMERGENTE

    Segundo Santanna (2011), são seis os tipos de líderes atuais:

    Autoritário: o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo ?chefe?. É pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um.  Consequência: o grupo, de modo geral, reage de forma hostil e agressiva, se distanciando por medo.
    Indeciso: não direciona o grupo e não assume responsabilidades. Consequência: a equipe se sente desorganizada, gerando insegurança e até atritos entre os membros.
    Democrático: este líder se preocupa com a participação do grupo, estimulando e orientando. Ouve as opiniões da equipe e determina junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Consequência: o grupo é interativo, participativo e entusiasmado.
    Liberal: o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir diretrizes e objetivos.  Consequência: em geral o grupo fica perdido.
    Situacional: o líder situacional assume seu estilo de liderar mais de acordo com a situação do que com a personalidade. A postura deste líder varia conforme as diferentes situações do dia a dia. Ele se adapta a cada situação. Consequência: o grupo se sente motivado e seguro.
    Emergente: é o líder que surge e assume a direção por reunir mais habilidades para conduzir a equipe aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica, onde determinadas ações devem ser traçadas de imediato.  Consequência: a equipe participa, colabora e se sente segura, sabendo que se houver emergência, o líder saberá o que fazer.

    Em resumo, um líder EMERGENTE pode ser a solução caso a equipe esteja dispersa demais nesse momento. Ele será responsável por tomar algumas decisões mais imediatas e executar o planejamento da empresa de forma eficaz e rápida.

    Já, um líder DEMOCRÁTICO, permite a maior participação da equipe nas decisões, fazendo com que a sensação de ?estar na corda bamba? não perdure.

    Em ambos, cabe parcimônia por parte do líder. Este deve saber medir até que ponto pode ser emergente sem fazer com que a equipe se sinta deixada de lado, ou até que ponto pode colocar decisões em pauta nas reuniões de equipe, sem perder a mão das estratégias gerais da empresa.

VENCEREMOS JUNTOS

    Sim, é clichê, mas é algo a se repetir para jamais esquecermos: UM BOM LÍDER CONDUZ E NÃO OBRIGA.
Como os grandes reis das histórias medievais, ele vai à frente da batalha, dirigindo seu exército de forma a levá-los ?JUNTOS ? à vitória.

    Valorizar a equipe entendendo as minúcias de cada componente dela são habilidades que um líder precisa desenvolver. Sabe-se que pessoas que trabalham em um ambiente de harmonia e de valorização se dedicam mais e não colocam o salário como único fator que as mantêm na empresa.

    Entendeu sua equipe e a empresa possui uma estratégia consolidada com objetivos sólidos e plausíveis? Sua missão agora como líder é transferir sua visão e seu entusiasmo para o seu grupo de liderados. Fazê-los compreender o próprio papel ? e a importância dele ? dentro da estratégia global da empresa, é primordial para que o todo se complete.

    Apresentar elogios, escutar, expor oportunidades e ajudá-los a cumprir com o seu objetivo dentro do planejamento estratégico geral: são essas as metas de um bom líder, principalmente em tempos de crise.

    A liderança tem um papel crucial, que é o de compreender o grupo, pois o líder é quem geralmente oferece a direção em relação ao alcance dos objetivos. Para isso, o líder deve se aperfeiçoar a cada dia, para obter uma melhor definição e priorizar a manutenção do seu subordinado, definindo metas o objetivos alcançáveis, além de ter ênfase na direção e identificação das necessidades de seus liderados.? (SILVA; MARTINEZ; BAGRICHEVSKY, 2015, p16)

FERRAMENTAS DE COACHING

    Coach é um profissional especializado em treinar o assessorado (ou coachee) para que ele chegue a conclusões, defina ações, reflita e aja em direção aos seus objetivos.

    Algumas ferramentas de coaching podem ser utilizadas como suporte na gestão de equipes. Tais como:


1) Ferramenta Check List
Instrumento bem simples que auxilia na organização da rotina de trabalho, onde lista-se a tarefa, o status em que ela se encontra e se definem prazos. Podendo se tornar algo mais complexo como fluxograma de processos.


2) Feedback projetivo 360
São uma série de questionamentos que levam a pessoa a refletir sobre a percepção que ela e outras pessoas têm dela mesma, incluindo os âmbitos pessoal e profissional.


3) Ferramenta de Administração de Cenários
Esta também é chamada de Ferramenta de Gerenciamento de Crises e cabe ao assunto que estamos tratando aqui.
Nada mais é que um conjunto de métodos que auxilia a liderança no planejamento de situações atípicas no mundo corporativo. Funciona como um mapa de ação em momentos de inquietação do mercado ou mesmo do ambiente interno da empresa.

4) Ferramenta Roda da Liderança
Divide-se um gráfico tipo pizza em 10 partes: inspiração, delegação, ousadia, foco no trabalho, desenvolvimento da equipe, visão de futuro, estabelecimento de prioridades, dar feedbacks, criatividade.
Isso feito, avalia-se com notas de 1 a 10 cada item. E são traçadas ações para corrigir aqueles que estão abaixo do esperado.
Em resumo, liderar em tempos de crise exige do líder muito mais habilidades humanas do que técnicas. Saiba escutar, seja brando e compreensivo. Motive e conduza, sua equipe há de replicar suas condutas e te auxiliar no cumprimento dos objetivos da empresa.


Você conhece os programas de liderança e coaching da EGB? Visite nossa Home e conheça mais sobre nosso trabalho.


Por ISABELA CANEZIN. Administradora e publicitária. Especialista em Marketing Digital.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Consorti, J. C.;
Scaglia, L. F.; CapeL, R. R.; et all. Curso de Administração. IESI-Itapira, SP, 2011. Estilos de liderança: Os tipos de líderes da atualidade. Disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/estilos-de-liderana-os-tipos-de-lderes-da-atualidade/ Acesso em 24 de maio de 2017.
SANTANNA, Vangevaldo B. Portal da administração. 2011. Disponível em: http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2015_2/5_IMPORTANCIA_LIDER_BUSCA_SINERGIA.pdf . Acesso em 24 de maio de 2017.

BAGRICHEVSKY; MARTINEZ; SILVA; A importância do líder na busca da sinergia organizacional.
Disponível em: http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2015_2/5_IMPORTANCIA_LIDER_BUSCA_SINERGIA.pdf. Acesso em 24 de maio de 2017.

Os 4 passos para o microempresário entrar na Era Digital

26/06/2017

Engana-se o microempreendedor que acha que a era digital não é pra ele, acreditando que não precisa dela ou que ela não precisa dele. A necessidade é bilateral. A era digital é democrática...

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Engana-se o microempreendedor que acha que a era digital não é pra ele, acreditando que não precisa dela ou que ela não precisa dele. A necessidade é bilateral. A era digital é democrática. Para todos: grandes, pequenos e médios. Inclusive, tão democrática é, que para ela, todos temos a mesma possibilidade de alcance: o mundo. O microempresário não precisa mais se limitar a se comunicar com seus vizinhos, utilizando-se dos caminhos digitais ele pode e deve ampliar a sua voz.

Em uma micro ou pequena empresa, entende-se que o negócio está altamente vinculado à figura do dono. Assim, traçamos quatro passos para você, microempresário, entrar de fininho, mas entrar na era digital.

1) Cuide do seu Facebook pessoal

Primeiro, você tem um perfil no FB? Se não, crie. Você precisa aparecer, as pessoas precisam saber quem é você, ter um rosto para ligar à pessoa e consequentemente ao negócio. Isso traz credibilidade à empresa.

No entanto, algumas ressalvas são necessárias. Entendendo que o negócio está altamente vinculado a você, tenha parcimônia nas portagens. Não entrar em polêmicas, evitar comentários ou postagens que façam discriminação a qualquer grupo social, etc, são algumas sugestões. Ah, e cuidado com a foto de perfil, pense na imagem que você quer que seu cliente tenha de você. O bacana é se posicionar com assuntos pertinentes ao teu negócio. Levantar questões relacionadas ao teu setor, debater com amigos sobre o mercado e suas possibilidades, ou seja, mostrar que você está atualizado e que pode ser uma fonte de informação para sua rede de amigos. Assim você criará, no Facebook, uma boa imagem sua e consequentemente da sua empresa.

2) Crie um perfil no Linkedin

Esse ponto vale para você e ou para sua empresa. Se você tiver alguém para alimentar de conteúdos um perfil profissional da sua empresa no Linkedin, ótimo! Crie uma conta para você e uma Company Page para sua empresa. Se não, é válido criar, ao menos, um perfil seu. Essa rede social funciona como um grande mundo B2B, é como um Facebook do mundo dos negócios e, inclusive, a foto de perfil costuma ser mais séria que em outras redes sociais.

Nela você cria um perfil baseado em seu currículo e local atual de trabalho, consegue listar habilidades que possui e compartilhar conteúdos relevantes, além de divulgar ou encontrar vagas de emprego.

E então você me pergunta: mas por que eu preciso estar no Linkedin?Pelo mesmo motivo de outras redes: você precisa ser encontrado. Não se esqueça que teu nome está ligado diretamente ao teu negócio, e se você é encontrado, sua empresa também será. No caso do Linkedin, ele tem outra grande vantagem para o microempresário: a possibilidade de tornar-se referência no assunto pertinente ao seu negócio em um ambiente corporativo.

Ou seja, suponhamos que você possua um pequeno escritório de contabilidade e, em seu perfil no Linkedin, além de compartilhar atualizações do setor, você redige materiais próprios. Quando um potencial cliente te procurar nos sites de buscas, irá encontrar alguém muito bem posicionado e influente por trás do nome da sua microempresa.

3) Invista em mídias pagas

Nesse ponto eu suponho que sua empresa possua uma FanPage no Facebook. Se ainda não, crie uma. Juro que funciona, é a vitrine da sua empresa. Mídias pagas são todos os canais do mundo digital que ampliam o alcance da sua marca mediante um investimento. Mas não se assuste. Como falei no início, a era digital é democrática, assim como as mídias pagas. No Facebook, por exemplo, já fiz campanhas com 50 reais que atingiram 15 mil dos 30 mil de uma pequena cidade do interior do Paraná, mas também já fiz campanhas com milhares de reais para gerarmos leads qualificados para uma grande empresa de tecnologia.

Outras formas de investimentos semelhantes ao do Facebook Ads são: o Instagram Ads, links patrocinados através do Google Adwords, remarketing através do Google Display, entre outros.

Enfim, não dependa do alcance orgânico para fazer seu negócio crescer, inicie com pequenos investimentos no Facebook e no Instagram (se caso tua empresa possuir um perfil nessa rede também), e vá se aventurando conforme for obtendo resultados. Porque a grande beleza das mídias pagas é justamente essa: são todas mensuráveis, você consegue saber exatamente quantos clientes atingiu, quantos clicaram no seu link, etc.

4) Invista tempo em geração de conteúdo Grandes empresas possuem equipes gigantescas apenas com a função de criarem conteúdos. Isso pode ser uma vantagem, como pode não ser. Porque, venhamos e convenhamos, ninguém conhece teu negócio como você. Então, quem melhor para escrever sobre sua empresa, que você mesmo, o proprietário dela? Não hesite em se aproveitar da era digital para aprender um pouco sobre como criar conteúdos que teu cliente irá gostar. Entenda que se ele ler algo que lhe seja pertinente e agradável, ele irá compartilhar e seu nome/marca vagará pelos canos digitais das nuvens da internet até onde for possível.

Leia sobre funil de vendas, geração de leads, textos para redes sociais ou para blogs. Se você se aventurar por palavras-chave, pode ganhar o mundo das microempresas só pra você. Afinal, teu cliente quer saber o que você faz e resolver problemas, então ajude-o.

DICA FINAL: PROFISSIONALIZE TUDO O QUE FOR POSSÍVEL

É importante saber fazer para saber orientar, aprenda e estude sobre o marketing digital para microempresas e não negligencie o poder de um trabalho profissional. Entenda que um erro ortográfico ou de concordância pode criar uma imagem contrária a que você busca. Uma palavra-chave mal escolhida ou um público mal definido em uma campanha de Adwords pode lhe trazer prejuízo. O ideal é procurar orientação de um profissional da área, trabalhar junto e alinhado a ele, mostrando que você sabe quais são seus objetivos e planos no mundo digital.

Por ISABELA CANEZIN.
Administradora e publicitária | Especialista em Marketing Digital.

O que é Coadministração de Empresas?

26/06/2017

Acreditamos que a melhor forma de iniciar esse texto é explicando o termo coadministração. Administração é um substantivo feminino que significa ato ou processo de administrar, gerenciar, gerir...

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Acreditamos que a melhor forma de iniciar esse texto é explicando o termo coadministração. Administração é um substantivo feminino que significa ato ou processo de administrar, gerenciar, gerir. Já, administração de empresas, é uma área do conhecimento que está dentro do conceito de administração, porém que se envolve com a realidade, o dia a dia das empresas, sejam elas de qualquer porte. O prefixo ?co? significa companhia, concomitância, em conjunto, juntamente. Assim, coadministração de empresas, para a EGB, significa profissionalizar toda a operação da empresa, dividindo responsabilidade junto ao empresário e suas lideranças, no intuito de atender as principais demandas existentes na competição do negócio.

NA PRÁTICA Por meio da coadminstração conseguimos criar uma cultura própria baseada nas características da empresa, engajar as lideranças e sua equipe e influenciar o resultado financeiro da empresa. A coadministração de empresas é uma ciência complementar a qualquer ramo de atividade econômica, indiferente do setor e tamanho do negócio. Funcionamos como uma extensão da empresa dos nossos clientes. Na prática, atuamos de forma direta na administração do negócio, sempre no intuito de aumentar o nível de competitividade das equipes e focados constantemente na obtenção de resultados satisfatórios, sejam resultados técnicos, comportamentais ou financeiros.

OS NÚCLEOS Na coadministração de empresas temos três núcleos: núcleo de orientação empresarial, capacitação aplicada e coaching subjetivo. Estes funcionam de forma orgânica e integrada, o que nos permite fazer uma ponte de conteúdo para elevar o nível de administração das empresas dos nossos clientes. Eles existem para dar embasamento sobre o que acreditamos ser o tripé de qualquer negócio organizado e rentável:
- Compreensão do ambiente e dos competidores.
- Qualificação para equipe, sendo ela técnica e comportamental.
- Formação de lideranças críticas e autônomas, focadas em influenciar e engajar suas equipes para resultados satisfatórios, sem ego, vaidade ou coisa do gênero.

O NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO EMPRESARIAL tem como objetivo estudar e pesquisar sobre o mercado no qual a empresa está inserida, seu ambiente interno e externo, através de dados, estatísticas, pesquisas e, principalmente, observando as tendências que evidenciam para onde caminha o setor do qual a empresa compete. Dessa forma, podemos vislumbrar futuras ações através das oportunidades existentes no mercado.

O NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO APLICADA tem como objetivo formatar e aplicar conteúdo relevante para os profissionais das empresas, proporcionando reflexões e oportunidades para observar a importância do autodesenvolvimento continuado, não somente nas funções atuais, mas para funções futuras, visando mudanças de comportamento, por meio de técnicas socráticas e andragógicas.

O NÚCLEO DE COACHING SUBJETIVO formata conteúdo específico para formação de líderes autônomos, responsáveis, que estejam de acordo com a cultura da qual estão inseridos no contexto do negócio. Fomentamos senso crítico a fim de que a pessoa entenda que tudo é baseado na compreensão particular. Sua leitura sempre estará fundamentada na sua interpretação subjetiva, mas pode não ser válida para todos envolvidos.

PARA A EGB Observamos que a coadministração de empresas é sinônimo de desenvolvimento social. Compreendemos que a coadministração funciona de forma cíclica: uma empresa administrada de forma profissional gera lucro, consequentemente gera emprego, renda, consumo, novos investimentos, que voltam a gerar novos empregos.

Pense, reflita e nos ajude a melhorar cada vez mais. Críticas inteligentes e embasadas nos interessam! Por Luis Fernando Ribeiro. Administrador de empresas - CRA/PR 28553.